Distensão muscular é muito comum

A distensão muscular acontece quando um músculo se estica muito, causando a ruptura de fibras musculares, causando sintomas como dor e hematoma no local lesionado. Mas por que distensões musculares são tão comuns? Elas ocorrem porque as pessoas, em sua maioria, são sedentárias e ações como levantar muito peso, ou praticar esportes de modo aleatório, por exemplo, possam causar uma distensão. O outro lado são atletas que, por se exercitarem muito, podem acabar “passando do ponto”, rompendo assim algumas fibras musculares.

Muito comum entre praticantes de esportes, a distensão muscular é uma lesão que também pode atingir pessoas em qualquer atividade do dia a dia — seja na subida de uma escada, no esforço para levantar uma caixa ou no caminhar rumo ao trabalho.

Trata-se da famosa fisgada no músculo, a qual gera inúmeros incômodos, como dor muscular aguda, fraqueza e dificuldade para movimentar a região, o que prejudica a prática de exercícios físicos e a realização de demais tarefas da rotina.

A distensão pode ser classificada em graus:

Grau 1:há processo inflamatório por esforço em “estiramento” do músculo, porém sem rupturas de estruturas.

Grau 2:há pequena laceração de fibras musculares sem perda de continuidade do tecido.

Grau 3:há ruptura total ou parcial da estrutura muscular

Distensão muscular é muito comum

O chamado grau quatro, com ruptura total e diástase (afastamento das bordas musculares) gerando uma depressão no local, não deve ser classificada como distensão, já que se trata de ruptura propriamente dita.

Quais são os Fatores de Risco?

Existem algumas condições que aumentam as chances de sofrer uma distensão muscular.

Falta de condicionamento físico

Ter um condicionamento físico ruim aumenta os riscos de lesão. Uma pessoa que começou a praticar exercícios físicos recentemente, por exemplo, tem menos técnica e pouca percepção sobre os limites do seu corpo, o que faz com que ela realize atividades muito intensas e sobrecarregue os músculos.

Idade

Pessoas mais velhas estão mais propensas ao estiramento, pois, com o avançar da idade, os músculos se tornam cada vez mais fracos devido à perda contínua de proteína e colágeno.

Aquecimento insuficiente

Oaquecimentoé uma etapa indispensável para preparar os músculos antes de iniciar um exercício. Caso eles estejam “frios”, as chances de estiramento se multiplicam.

Excesso de peso

Aobesidade ou sobrepesoaumenta a sobrecarga nos músculos e é mais um fator de risco para o estiramento.

Fadiga muscular

Quando os músculos são submetidos a um desgaste extremo e a pessoa perde a capacidade de realizar os exercícios com perfeição — pois já está cansada e menos concentrada —, ela acaba mais exposta às lesões.

Reabilitação incompleta

Se uma pessoa sofre qualquer tipo de lesão e volta a praticar exercícios físicos sem estar completamente recuperada, o organismo não está pronto para acompanhar o ritmo de antes e acaba mais propenso a distensões.

Como é feito o Tratamento?

Após sofrer uma distensão muscular, é necessário procurar o auxílio de um médico ou fisioterapeuta. No diagnóstico, o profissional vai avaliar as queixas do paciente, identificando o problema e a sua intensidade por meio de exames de ultrassonografia, radiografia, ressonância magnética ou eletromiograma.

Conhecer e tratar o estiramento precocemente é muito importante para curar o músculo e recuperar a sua função por completo. Geralmente, o próprio organismo se encarrega de reparar as fibras musculares, todavia algumas atitudes são muito importantes para acelerar o processo de recuperação, entre elas:

  • aplicar gelo no local da lesão de 2 em 2 horas, pois o frio diminui o processo inflamatório, a sensibilidade à dor e o inchaço;
  • imobilizar a região, o que ajuda a conter o inchaço e o sangramento interno;
  • fazer repouso e evitar atividades ou movimentos que possam agravar a lesão;
  • manter o local afetado elevado, mais alto que o coração, para facilitar a circulação e o retorno sanguíneo;
  • massagear a musculatura periférica para diminuir a tensão e as dores;
  • aplicar pomadas anestésicas na região lesionada;
  • usar medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios prescritos pelo médico para reduzir a dor e a inflamação.

Essas medidas devem ser aplicadas durante as primeiras 48 horas após a distensão. Em seguida, com aval do seu médico, a recomendação é iniciar sessões de fisioterapia — que é considerado o melhor tratamento para se recuperar desse tipo de lesão.

Os exercícios aplicados ajudam a recuperar os movimentos e fortalecer a musculatura, os quais variam de acordo com a necessidade de cada paciente. A duração total do tratamento depende basicamente do grau de distensão sofrida.

Em caso de estiramento grau III, quando mais da metade do músculo é rompido, o tratamento cirúrgico é uma possibilidade. Para atletas de alto rendimento e que estão se preparando para competições essa é a melhor opção, visto que a recuperação é acelerada.

Além dos sintomas já citados, o paciente pode sentir fraqueza muscular, dificuldade de movimentar a área lesionada, inchaço e calor.

O tratamento é feito de acordo com o grau da lesão, podendo ser desde repouso, uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, compressas frias e sessões de fisioterapia até mesmo tratamento cirúrgico em alguns casos ou nos casos de ruptura. É possível evitar muitas das distensões musculares: para isso é preciso manter os músculos do corpo fortalecidos e alongados.

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