Rotura do músculo peitoral

A rotura do músculo peitoral maior é uma lesão rara, mas com o aumento do número de praticantes de musculação, crossfit e jiu-jitsu, têm apresentado uma tendência crescente. Ela acomete preferencialmente homens entre 20 e 40 anos de idade, muitos com um histórico de uso de anabolizantes. Em 85% dos casos, ocorre em pacientes praticantes de musculação e o supino é o exercício onde ela acontece frequentemente.
rotura do músculo peitoral

Sintomas da rotura do músculo peitoral

Os pacientes com ruptura do músculo peitoral relatam dor e estalido súbitos na região medial do braço próxima ao tórax, que comumente ocorrem na execução de exercícios para o músculo peitoral. Posteriormente, surgem o inchaço e a equimose na região do músculo peitoral e a face interna do braço. Nas rupturas do músculo peitoral completas, notamos também uma alteração do formato do músculo.

Diagnóstico

A história e o exame físico colaboram muito no diagnóstico da rotura do músculo peitoral. Entretanto, a ressonância magnética é o exame de escolha para o diagnóstico e planejamento do melhor tratamento. A ressonância magnética deve ser especifica para avaliar o músculo peitoral, os exames habituais para o ombro podem não incluir a inserção do músculo peitoral e não identificar a lesão.

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rotura do músculo peitoral maior

Tipos de lesão

A rotura do músculo peitoral podem ser divididas pelo tempo, localização e grau de acometimento: são agudas ou crônicas (tempo maior que 3 semanas), podem acometer o ventre muscular, a transição miotendínea ou a inserção do tendão. E as lesões podem ser parciais ou completas. E também em relação a localização, o músculo peitoral é formado por 2 duas porções: a clavicular e a esternal, a rotura do músculo peitoral pode acometer ambas porções ou apenas uma, sendo mais comum a lesão da cabeça esternal.

Tratamento para rotura do músculo peitoral

O tratamento da rotura do músculo peitoral pode ser cirúrgico ou conservador. As lesões parciais na inserção tendínea, bem como aquelas no ventre muscular são de tratamento não cirúrgico. As lesões completas de toda inserção tendínea ou de toda porção esternal são de tratamento cirúrgico. Nas lesões agudas, o tendão é reinserido no osso com auxílio de âncoras ou endobutton. Nas lesões crônicas de rupturas do músculo peitoral, o reparo primário do tendão não é possível em vários casos. Para estes pacientes utilizamos enxerto de tendão como nas cirurgias de reconstrução dos ligamentos do joelho.

Tratamento especializado e individualizado em Brasília / DF.