O que é Alzheimer
O Alzheimer é o tipo de demência mais comum entre os adultos mais velhos. Destrói, de forma lenta, a memória, a capacidade de pensar e habilidade de realizar tarefas simples e, antes, intuitivas. Por não haver, ainda, uma cura para a doença, são utilizados medicamentos para apaziguar ou retardar a progressão dos sintomas.
A doença foi batizada em homenagem ao médico Alois Alzheimer. Em 1906, o neuropatologista fez uma autópsia no cérebro de uma mulher que morreu após apresentar problemas de linguagem, comportamento imprevisível e perda de memória.
O Alzheimer instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como conseqüência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
Sintomas:
– falta de memória para acontecimentos recentes;
– repetição da mesma pergunta várias vezes;
– dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
– incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
– dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
– dificuldade para encontrar palavras que exprimam idéias ou sentimentos pessoais;
– irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.

Exercício físico na prevenção do Alzheimer
Um estudo analisou 250 potenciais conjuntos de dados de tratamento em humanos e roedores, e identificou aqueles mais eficazes para inverter os padrões de expressão genética da doença de Alzheimer. O exercício físico ficou entre as três principais terapias que poderiam reverter a doença de Alzheimer.
“Exercitar estimula padrões de expressão invertidos de centenas de genes de Alzheimer em múltiplas categorias, incluindo o citoesqueleto, desenvolvimento de vasos sanguíneos, mitocôndria e genes relacionados.”
Exercícios físicos se unem ao tratamento médico para melhorar a qualidade de vida de pacientes com Alzheimer.
“O que reflete no aumento da capacidade funcional, que é a habilidade da pessoa de realizar atividades de autocuidado, como vestir-se, banhar-se, alimentar-se, como na capacidade cognitiva. É importante salientar que o estilo de vida ativo é bom para todo mundo, e nunca é tarde demais para gente começar uma nova rotina com hábitos mais saudáveis”.
Um hormônio liberado pelos músculos durante o exercício físico pode ser a chave para a reversão das falhas na memória causadas pelo Alzheimer. Testes com camundongos mostraram que a irisina melhora a comunicação entre os neurônios, preservando as sinapses. O hormônio também impede que toxinas responsáveis pelas alterações neurodegenerativas, que levam ao desenvolvimento da doença, se liguem aos neurônios.
A investigação demonstra que o exercício físico ajuda a prevenir o início e a progressão da doença, entre eles está recomendado o Pilates e o RPG.
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Referência:
– Exercise-linked FNDC5/irisin rescues synaptic plasticity and memory defects in Alzheimer’s models
– Alzheimer’s disease large-scale gene expression portrait identifies exercise as the top theoretical treatment
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