Osteoporose: sintomas e tratamentos

osteoporose

Estima-se que com o envelhecimento populacional na América Latina, o ano de 2050, quando comparado a 1950, terá um crescimento de 400% no número de fraturas de quadril para homens e mulheres entre 50 e 60 anos, e próximo de 700% nas idades superiores a 65 anos. Estima-se que a proporção da osteoporose para homens e mulheres seja de seis mulheres para um homem a partir dos 50 anos e duas para um acima de 60 anos. Aproximadamente uma em cada três mulheres vai apresentar uma fratura óssea durante a vida. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 10 milhões de pessoas convivem com a osteoporose no Brasil. Dessas, apenas 20% reconhecem a presença da doença em suas vidas. O dado apresentado revela a importância da discussão do tema, uma vez que, apesar de estar presente na vida de mulheres pós-menopausa com maior frequência, a osteoporose pode atingir outros grupos.

Envelhecimento

A osteoporose é muito associado ao envelhecimento, uma vez que com o passar dos anos o organismo perde progressivamente a sua capacidade em metabolizar e absorver o cálcio, por exemplo. No entanto, alguns hábitos de vida também podem influenciar na ocorrência da osteoporose, como o sedentarismo, mal-alimentação e o consumo de bebidas alcoólicas.

>> Tratamento para Fratura do fêmur proximal >>> >>> Tratamento para Fratura do punho >>>

Nas mulheres, esse desequilíbrio desponta a partir dos 35 anos de idade. As mudanças hormonais que acompanham a menopausa interferem de forma decisiva na perda e ganho de massa óssea. Nos homens, as fraturas osteoporóticas costumam ocorrer após os 70 anos, embora venha aumentando nos últimos anos o risco de quebrarem um osso já a partir dos 50 anos.

A cada três meses, 10% do esqueleto se renova.

Fisiologia Óssea

A estrutura do nosso esqueleto vive em constante renovação. Ganhamos massa óssea até os 20 anos de idade e perdemos com maior velocidade depois dos 40. Dois tipos de células – os osteoclastos e os osteoblastos – estão envolvidos no ciclo de renovação dos ossos. Os osteoclastos promovem a absorção de minerais, eliminando áreas de tecido ósseo e criando umas cavidades. Os osteoblastos, por sua vez, são encarregados de preencher essas cavidades, produzindo ossos novos. Para isso, usam o cálcio, absorvido com a ajuda da vitamina D. Como qualquer outro tecido do nosso corpo, o osso é uma estrutura viva que precisa se manter saudável, e isso acontece mediante a remodelação do osso velho em osso novo. A osteoporose ocorre quando o corpo deixa de formar material ósseo novo suficiente, ou quando muito material dos ossos antigos é reabsorvido pelo corpo – em alguns casos, pode ocorrer as duas coisas. Se os ossos não estão se renovando como deveriam, ficam cada vez mais fracos e finos, sujeitos a fraturas. Metabolismo ósseo >

Fatores de Risco para Osteoporose

  • Mulheres e homens orientais correm mais risco de sofrer fraturas pela osteoporose, por um problema anatômico no fêmur
  • Histórico familiar de osteoporose
  • História prévia de fratura por trauma mínimo
  • Tabagismo
  • Pouca atividade física
  • Baixa ingestão de cálcio
  • Reduzida exposição solar
  • Alcoolismo
  • Imobilização
  • Ausência de períodos menstruais (amenorreia) por longo período
  • Baixo peso corporal.

Sintomas da Osteoporose

A osteoporose é, na maioria das vezes, assintomática, no entanto pode ser notada por meio da fratura que algum osso após um leve impacto, por exemplo. Além disso, pode ser indicativo de osteoporose a diminuição da estatura em 2 ou 3 centímetros e a presença de ombros caídos ou de corcunda.

  • Dor ou sensibilidade óssea
  • Diminuição de estatura com o passar do tempo
  • Dor na região lombar devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral
  • Dor no pescoço devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral
  • Postura encurvada ou cifótica.

Causas da Osteoporose

A osteoporose é uma doença muito relacionada com o envelhecimento, sendo mais comum nas mulheres após os 50 anos devido à menopausa. Outras causas que podem favorecer a osteoporose são:

  • Disfunção da tireoide;
  • Doenças autoimunes;
  • Deficiência de cálcio;
  • Sedentarismo;
  • Alimentação pobre nutricionalmente;
  • Tabagismo;
  • Alcoolismo;
  • Deficiência de vitamina D.

Essas situações fazem com que o organismo não funcione da maneira adequada, havendo um desequilíbrio entre a formação e a destruição óssea, tornando os ossos frágeis e com maior probabilidade de fraturas.

osteoporose ou fragilidade óssea
O primeiro estágio, chamado osteopenia, tem início com o desequilíbrio entre as células de absorção e de regeneração. Osteoporose transitória do quadril >

Diagnóstico da Osteoporose

A partir da avaliação dos sintomas, o médico pode indicar a realização de um exame de imagem que indica a perda de massa óssea, a densitometria óssea. Esse exame pode ser realizado anualmente ou a cada 2 anos após o diagnóstico da osteoporose para ajuste da dose do medicamento. Nos estágios mais graves, pode ser observado na radiografia a perda de massa óssea.

Além desses, o médico pode pedir outros exames para fazer o diagnóstico de causas secundárias da osteoporose, como dosagem de creatinina e dosagem de testosterona e estrogênio.

Em geral, a perda óssea ocorre gradualmente com o passar dos anos. Na maioria das vezes, a pessoa irá sofrer uma fratura antes de se dar conta da presença da osteoporose. Quando isso ocorre, a doença já se encontra em um estado avançado, e o dano é grave.

Tratamento para Osteoporose

A primeira tentativa de conter a perda de massa óssea é feita com o ajuste da dieta para que haja ingestão adequada de cálcio e vitamina D. Se os alimentos não forem suficientes, indica-se suplementação, principalmente na fase de osteopenia, associado com exercícios físicos.

Entretanto, uma vez que a osteoporose está instalada, o aporte dessas substâncias via de regra é insuficiente, mesmo quando aliada aos exercícios físicos. Não que esses hábitos devam ser deixados de lado, mas eles provavelmente ganharão o reforço de medicamentos.

>>> Fluxograma do tratamento medicamentoso >>>

Os remédios podem melhorar a resistência do osso ao impedir a degeneração e incentivar a reconstrução. Uma das classes mais utilizadas nesse sentido é a dos bifosfonatos, com eficácia constatada no aumento da massa óssea da coluna e do quadril.

Mais recentemente, surgiram medicamentos biológicos que desaceleram o ritmo de degradação dos ossos. Com isso, o esqueleto consegue se regenerar, o que evita fraturas. A escolha entre um e outro fármaco depende de cada caso.

O tratamento para osteoporose já existe e, na maioria das vezes, atua nas células de reabsorção óssea, uma vez que esse processo contribui para o avanço da doença. Além disso, é interessante notar que grande parte deles precisam ser feitos com uma temporalidade regulada.

Além das novidades terapêuticas no tratamento para osteoporose, nos últimos anos, tem sido discutida a caracterização dos pacientes com risco muito alto de fraturas. Entre elas, aqueles pacientes com densidade óssea baixa, múltiplas fraturas prévias, alto risco de quedas e que fazem uso de glicocorticoides.

Intervenções farmacológicas

A terapia farmacológica é apropriada para pacientes de alto risco na ausência de contraindicações, e após avaliação clínica completa e exclusão de causas secundárias.

Espera-se a seguinte redução do risco de fratura com tratamento farmacológico:

SítioRedução risco fratura
Vertebral30-70%
Quadril50%
Não vertebral15-35%

A tabela abaixo mostra as medicações aprovadas para o tratamento da osteoporose no Brasil, assim como o efeito esperado na redução de fraturas de acordo com o sítio.

Medicação↓fratura vertebral↓fratura quadril↓ fratura não vertebral
Bisfosfonatos
AlendronatoSimSimSim
RisedronatoSimSimSim
IbandronatoSimIndeterminadoIndeterminado
Ácido ZoledrônicoSimSimSim
Inibidor RANK ligante
DenosumabeSimSimSim
EstrógenosSimSimSim
Modulador seletivo receptor estrogênio
RaloxifenoSimIndeterminadoNão
BazedoxifenoSimIndeterminadoNão
Estrogênios conjugados + bazedoxifeno*NãoNãoNão
Agonista do receptor do PTH
TeriparatidaSimIndeterminadoSim

*Aprovado em alguns países para prevenção, mas não para o tratamento da osteoporose pós-menopausa. Aumenta DMO, porém ainda não há evidência sobre efeito antifratura.

Abaixo, algumas considerações importantes a respeito de drogas usadas no tratamento da osteoporose:

  • Bisfosfonatos: o tratamento de mulheres pós-menopausa com alto risco de fraturas deve iniciar com bisfosfonatos. Essas drogas inibem a reabsorção óssea por inativação dos osteoclastos. O bisfosfonato oral mais comumente prescrito é o alendronato. Pode-se evitar efeitos no trato gastrointestinal superior ao ingerir corretamente (pela manhã com um copo de água, 45 minutos antes da comida, bebida ou outros medicamentos, permanecendo na posição vertical por cerca de 30–60 minutos após a dose). Injetável tem o ácido zoledrônico.;
  • Denosumabe: pode ser uma alternativa ao uso de bisfosfonatos. Administrado com injeções subcutâneas a cada 6 meses. Uma preocupação é que após a interrupção do tratamento com denosumabe os índices de remodelação óssea rapidamente se elevam refletindo em diminuição rápida na DMO, podendo ocorrer aumento nas taxas de fraturas. Portanto, se o tratamento for interrompido, manutenção dos benefícios do tratamento com outra droga antirreabsortiva deve ser indicada;
  • Raloxifeno: modulador seletivo do receptor de estrogênio com efeitos estrogênicos antirreabsortivos no esqueleto, sem os efeitos indesejados do estrogênio no tecido mamário. Tem sido associado a uma diminuição significativa do risco de câncer de mama. Efeitos adversos incluem edema nas pernas, cãibras, ondas de calor e um aumento de duas a três vezes no risco de tromboembolismo venoso;
  • Teriparatida: agente anabólico, homologo ao PTH. É administrado por injeção subcutânea em doses diárias de 20 mcg. Aumenta a formação óssea e produz grandes aumentos na DMO. Não deve ser prescrita a pacientes com hipercalcemia, radioterapia para o esqueleto, malignidades esqueléticas, ou metástases ósseas, e o uso é limitado a 18 a 24 meses devido a preocupações teóricas sobre o aumento do risco de osteossarcoma. Após a interrupção da terapia, a troca por um bisfosfonato ou denosumabe está associada à preservação ou aumento da DMO.

Efeitos adversos das drogas antiosteoporóticas e duração da terapia:

  • Fraturas femorais atípicas da região subtrocantérica e fêmur: raramente ocorrem em pacientes que usam bifosfonatos ou denosumabe, especialmente quando tratamento prolongado. Os indivíduos podem ter dor prodrômica, e fraturas são tipicamente transversais, às vezes bilaterais, e ocorrem após trauma mínimo;
  • Osteonecrose da mandíbula é extremamente rara durante o tratamento da osteoporose com bisfosfonatos de uso oral (<1 / 100.000/ano), e ocorrem mais comumente quando doses mais altas de bisfosfonatos são administradas via intravenosa no tratamento de metástases ósseas.

Fluxograma:

Baixo risco de fratura osteoporótica:

  • abaixo de 65 anos de idade
  • sem fratura prévia por fragilidade
  • DXA T-score do colo femoral > -2.0
  • sem uso de corticóide
  • sem quedas frequentes
  • FRAX de baixo risco

Alto risco de fratura osteoporótica:

  • acima de 65 anos de idade
  • com fratura prévia por fragilidade
  • DXA T-score com colo femoral < -2.0
  • com sarcopenia
  • com quedas frequentes > 2 por ano
  • FRAX de alto risco

Mulher por 5 a 10 anos:

  • raloxifeno 60 mg /dia

Homem por 05 a 10 anos:

  • ranelato de estrôncio 2g/dia

Em caso de risco tromboembólico usar, para mulher ou homens, bifosfonato oral por 5 anos:

  • risedronato 35mg/semana (com revestimento)
  • alendronato 70mg/semana
  • ibandronato 150 mg/mês
  • risedronato 150 mg/mês

Mulher ou homem, terapia sequencial:

  • bifosfonato endovenoso por 6 anos: ácido zoledrônico (aclastra, zometa) 5 mg/ano

Depois desse acima:

  • anabólico sub-cutâneo por 2 anos: teriparatida (fortéo) 20mcg/dia

Depois desse acima:

  • biológico subcutâneo por 10 anos: denosumabe (prolia, xgeva) 60mg/semestral

Depois desse acima:

  • bifosfonato endovenoso por 6 anos: ácido zoledrônico 5 mg/ano

Tratamento de mulheres pós-menopausa

Os bisfosfonatos são a escolha inicial para reduzir o risco de fratura.

A continuidade do tratamento deve ser reavaliada após três a cinco anos de terapia e as pacientes com risco alto de fraturas devem prosseguir a usar as medicações, já as pacientes com risco baixo podem considerar a interrupção por até cinco anos.

As pacientes que já tem osteoporose e, portanto, risco alto de fraturas deve considerar terapia inicial com denosumab, esse tratamento não tem período de intervalo como aquele dos bisfosfonatos. As pacientes com altíssimo risco de fraturas, principalmente aquelas com fraturas graves ou múltiplas devem ser tratadas com teriparatida por pelo menos 2 anos, e após esse tempo, trocar a terapia para bisfosfonatos.

Em algumas pacientes selecionadas (aquelas que não podem usar bisfosfonatos ou denosumab) podemos considerar o tratamento com raloxifeno, principalmente naquelas com alto risco para CA de mama e baixo risco para TVP. A tibolona pode ser considerada em pacientes com osteoporose e que também desejam realizar terapia de reposição hormonal (importante avaliar a indicação e risco desse medicamento).

Calcitonina só está indicada nos casos que todas as medicações acima não poderem ser utilizadas. Todas as pacientes devem receber suplementação de cálcio e vitamina D. A monitorização do tratamento se dá através de densitometria óssea a cada 1-3 anos, a dosagem do CTX e NTX (telopeptídeos C e N – séricos ou urinários) também é útil.

Escolha do tratamento

Tratamento ideal ainda não existe. Os vários tratamentos citados acima apresentam, cada um, algumas das características ideais e não apresentam outras. A escolha do tratamento, para cada paciente, depende das características do paciente, da gravidade da patologia e do conhecimento que o médico tenha do arsenal terapêutico como um todo e da medicação que vai prescrever em particular.

Algumas indicações são formais. O uso da teriparatida em pacientes com alto risco de uma fratura osteoporótica. O uso do risedronato quando se quer rapidez de ação, e ação multissítio, principalmente para prevenir fraturas do quadril. O uso do ácido zoledrônico quando se quer uma aderência ao tratamento de pelo menos um ano. O uso do ácido zoledrônico quando há indicação para o uso de bisfosfonatos e o paciente está acamado. O uso do ácido zoledrônico nos pacientes acamados em pós-operatório de fraturas do quadril. O uso da teriparatida e do ranelato de estrôncio quando se quer reativar o metabolismo ósseo aparentemente “congelado” pelo uso prolongado de alendronato.

Romosozumabe

Romosozumabe pertence à classe dos anticorpos monoclonais e é utilizado no tratamento para osteoporose.

É um novo anticorpo monoclonal formador de osso que se liga e inibe a esclerostina, com um duplo efeito de aumentar a formação óssea e diminuir sua reabsorção. A ideia da criação do romosozumab surgiu com base na observação da deficiência de esclerostina como defeito molecular de síndromes genéticas que apresentavam massa óssea aumentada com qualidade normal. Foi visualizado o papel fundamental da esclerostina como mediadora da atividade osteoblástica e da formação óssea.

Os tratamentos mais comumente utilizados para a osteoporose são antirremodeladores que diminuem a formação óssea, bem como a reabsorção óssea, impedindo sua capacidade de restaurar a arquitetura esquelética ou curar a osteoporose. Os análogos dos hormônios das paratiroides aumentam a formação óssea, mas também ativam a reabsorção óssea, limitando a resposta anabólica ou de formação óssea. O romosozumab, por outro lado, promete agir favorecendo aformação óssea, sem ativar vias de reabsorção.

Tem efeito duplo: evita perda da massa óssea, além de regenerar as partes já comprometidas pela doença. O medicamento é indicado para o tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa com alto risco de fratura ou pacientes que falharam ou são intolerantes a outra terapia de osteoporose disponível. A terapia traz a possibilidade de aumentar a densidade mineral óssea e fortalecer a estrutura esquelética do corpo humano, reduzindo significativamente o risco de fratura.

Tratamento especializado e individualizado em Brasília / DF.

tratamento para osteoporose

Importância da vitamina D >

Denosumabe

Denosumabe é um anticorpo monoclonal totalmente humano utilizado no tratamento para osteoporose, que foi desenvolvido usando-se tecnologia de camundongo transgênico. Denosumabe liga-se com grande afinidade ao ligando RANK, o que impede a interação desse ligando com seu receptor, RANK, presente na superfície dos osteoclastos e seus precursores. Assim, o denosumabe inibe a atividade osteoclástica, reduzindo a reabsorção no osso trabecular e cortical.

O tratamento com denosumabe reduz significativamente o risco de fraturas vertebrais, não vertebrais, e de quadril em mulheres pós-menopausadas com osteoporose. O denosumabe mostrou-se eficaz em diminuir o risco de fraturas vertebrais independentemente das seguintes características basais: DMO; taxa deturnover ósseo; e histórico de fraturas. Para o tratamento de mulheres na pós-menopausa com osteoporose ou que apresentam alto risco de osteoporose.

osteoporose
Exercícios físicos são essenciais na prevenção e tratamento.

Prevenção da osteoporose

A ingestão de cálcio é imprescindível para a renovação óssea: o ideal é 1 000 miligramas por dia – o equivalente a quatro porções lácteas. Embora outros alimentos também tenham alto teor de cálcio, como como brócolis e folhas verde-escuras, o nutriente é mais abundante em leite e derivados. A vitamina D é importante nesse processo. Sem ela, a absorção do mineral fica prejudicada. A recomendação é de 400 e 600 miligramas diários dessa vitaminas. Como poucos alimentos são ricos no nutriente, o banho de sol é a solução – com 15 minutos diários, sem protetor, a vitamina D chega ao intestino e ajuda a incorporar o cálcio. Exercícios físicos de impacto, que estimulam a formação de massa óssea, também são imprescindíveis. E fora que estimulam o ganho de massa e força muscular, um fator importante na prevenção das quedas.

>>> O que é Sarcopenia >>>

Dicas

  • Praticar exercícios físicos de forma regular como caminhar, dançar, fazer hidroginástica ou pilates;
  • Expor-se diariamente ao sol, por pelo menos 15 minutos, para estimular a produção de vitamina D;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e fumar;
  • Consumir a quantidade de cálcio recomendada por dia, cerca 1200 UI.

>>> Exercícios para Fortalecimento no idoso >>>

Além disso, é importante diminuir o risco de fraturas por meio da retirada de mobílias e tapetes desnecessário da casa.

>>> Guia para Prevenção de quedas >>>

Perguntas frequentes

O que pode causar a osteoporose na mulher?2020-03-14T15:07:35-03:00

A fragilidade dos ossos nas mulheres é causada pela ausência do hormônio feminino, o estrogênio, que os tornam porosos como uma esponja.

Como saber se uma pessoa tem osteoporose?2020-03-14T15:05:26-03:00

Sintomas de Osteoporose:
  1. Dor ou sensibilidade óssea em pequenos traumas.
  2. Diminuição de estatura com o passar do tempo.
  3. Dor na região lombar devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral.
  4. Dor no pescoço devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral.
  5. Postura encurvada ou cifótica.
Quando a osteoporose é grave?2023-06-11T09:54:04-03:00

A osteoporose é uma doença silenciosa, isto é, raramente apresenta sintomas antes que aconteça sua consequência mais grave, isto é, uma fratura óssea. Com esta queda, os ossos passam a se descalcificar e se tornam mais frágeis. De acordo com estatísticas, a osteoporose afeta um homem para cada quatro mulheres, por isso tem de tratar no início, quando ainda é osteopenia.

2024-01-27T18:29:11-03:00

Sobre o Autor:

Dr. Márcio R. B. Silveira, formado em 2006 pela faculdade federal de medicina da Universidade de Brasília (UnB), com especialização, no ano de 2009, em Traumatologia e Ortopedia pela residência da SES / DF, com subespecialização, no ano de 2012, em cirurgia do joelho e trauma esportivo em Belo Horizonte / MG, acompanhando os médicos do Cruzeiro Esporte Clube nos hospitais Maria Amélia Lins, Lifecenter, Belo Horizonte, Belvedere e João XXIII. Médico ortopedista especialista em Traumatologia com foco em Esportiva (ombro, quadril, tornozelo, pé, cotovelo), Cirurgia do Joelho, Adulto e Infantil, e Ortopedia do Idoso em Brasília / DF.

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