O papel das alterações do quadríceps (músculo da parte da frente da coxa) nas instabilidades ainda não é bem definido, sendo de difícil mensuração objetiva. Existem dois aspectos que devem ser levados em conta:quadríceps curtoe adisplasia do vasto medial.
Oquadríceps curtoestá presente quase sempre nas luxações permanentes ou habituais vistas nas crianças menores.
Em relação àdisplasia do vasto medial, temos os trabalhos de Insall e Hughston que relatam anomalias da porção mais inferior do músculo vasto medial. Outros autores descrevem as retrações do retináculo lateral da patela e mesmo do vasto lateral. Nós temos a impressão que existe um verdadeiro desequilíbrio da parte mais baixa do aparelho extensor com retração lateral e insuficiência medial. É um problema de difícil reconhecimento e difícil mensuração. Uma das melhores maneiras de mensurar a displasia do vasto medial é a medida do ângulo de inclinação lateral da patela com o joelho em extensão nas tomografias (TAC) ou na radiografia simples em axial a 30° de flexão do joelho.
Na TAC a mensuração do ângulo de inclinação situa-se entre 10-20° nos indivíduos normais e acima de 20° em 90% das instabilidades patelares.
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