Rotura do músculo peitoral
Sintomas da rotura do músculo peitoral
Os pacientes com ruptura do músculo peitoral relatam dor e estalido súbitos na região medial do braço próxima ao tórax, que comumente ocorrem na execução de exercícios para o músculo peitoral. Posteriormente, surgem o inchaço e a equimose na região do músculo peitoral e a face interna do braço. Nas rupturas do músculo peitoral completas, notamos também uma alteração do formato do músculo.
Diagnóstico
A história e o exame físico colaboram muito no diagnóstico da rotura do músculo peitoral. Entretanto, a ressonância magnética é o exame de escolha para o diagnóstico e planejamento do melhor tratamento. A ressonância magnética deve ser especifica para avaliar o músculo peitoral, os exames habituais para o ombro podem não incluir a inserção do músculo peitoral e não identificar a lesão.
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Tipos de lesão
A rotura do músculo peitoral podem ser divididas pelo tempo, localização e grau de acometimento: são agudas ou crônicas (tempo maior que 3 semanas), podem acometer o ventre muscular, a transição miotendínea ou a inserção do tendão. E as lesões podem ser parciais ou completas. E também em relação a localização, o músculo peitoral é formado por 2 duas porções: a clavicular e a esternal, a rotura do músculo peitoral pode acometer ambas porções ou apenas uma, sendo mais comum a lesão da cabeça esternal.
Tratamento para rotura do músculo peitoral
O tratamento da rotura do músculo peitoral pode ser cirúrgico ou conservador. As lesões parciais na inserção tendínea, bem como aquelas no ventre muscular são de tratamento não cirúrgico. As lesões completas de toda inserção tendínea ou de toda porção esternal são de tratamento cirúrgico. Nas lesões agudas, o tendão é reinserido no osso com auxílio de âncoras ou endobutton. Nas lesões crônicas de rupturas do músculo peitoral, o reparo primário do tendão não é possível em vários casos. Para estes pacientes utilizamos enxerto de tendão como nas cirurgias de reconstrução dos ligamentos do joelho.
Tratamento especializado e individualizado em Brasília / DF.
[…] Tendinite do Peitoral […]
Boa noite Dr.Marcio,
Sou atleta, 2x campeão de brasilia de fisiculturismo… em 2017 em setembro rompi meu peitoral, demorei muito para procurar ajuda por conta de uma depressao que vinha passando… resumindo: operei mais ou menos em agosto do ano passado. Fazem 2 anos a lesão e 1 ano que fiz a cirurgia. Porém, não sei se foi na recuperação ou pelo tempo que demorei… ficou MUITO assimétrico mesmo fazendo cirurgia, onde fiz exerto dos tendões da panturilha. Você acha que depois de dois anos ainda conseguimos fazer algum reparo? Pois perdi minha carreira por isso e parece que a cirurgia não adiantou, ficou um espaço enorme entre o ombro e peitoral. Não sei se é possível reparar ou reforçar após 2 anos de lesão. Mas caso ache possível, fico no aguardo. Muito obrigado pela atenção
Bruno, quando rompe o tendão, mesmo com o reparo, fica a diferença de massa muscular, principalmente quando demora pra fazer, pois já tem atrofia muscular grande. Para resolver esta questão somente com cirurgia plástica. O que acontece é que o tendão também tem neurônios e mecanorreceptores que não são recuperados com a cirurgia, reduzindo a resposta da musculatura ao esforço. Em situações menos graves, como a ruptura parcial, ou quando existe a possibilidade de sutura direta aguda (sem enxerto) pode ser aumentada a carga unilateral para compensar, contudo ainda fica a assimetria.