Dr. Márcio Silveira: Ortopedista Especialista em Traumatologia Esportiva, Joelho – Adulto e Infantil – e Idoso

Principais Lesões Osteomusculares nas Artes Marciais

Lesões nas artes marciais

Lesões nas artes marciais: COLUNA CERVICAL E COLUNA LOMBAR

Pequenas lesões no pescoço como equimoses e escoriações, são as mais frequentes. No entanto, é importante ter atenção ao fato de que a agressividade de algumas praticas de artes marciais, criam situações de choque com a possibilidade de causarem perda de consciência.

Na coluna lombar as lesões que com mais frequência limitam o atleta, centram-se nos discos intervertebrais e nas articulações interapofisárias da região lombar.

>>> Saiba mais sobre os problemas relatados na coluna

 

Para uma prevenção destas situações é determinante uma cuidadosa aprendizagem técnica e um treino adequado supervisionado pelo instrutor.

Lesões nas artes marciais

 

Lesões nas artes marciais: MEMBROS SUPERIORES

O ombro é de longe a área anatômica mais envolvida por lesões, particularmente pelas de caráter agudo, embora as de sobrecarga também se apresentem, claramente decorrentes de treinos com gestos inadequados e de constante sobrecarga, especialmente nos jovens.

Dentre as mais frequentes são, a luxação das articulações glenoumeral e acrômio-clavicular, a rotura da porção longa do tendão do bíceps e a rotura da inserção labral superior (SLAP).

 

Nas mãos, os dedos sofrem pequenas lacerações, entorses e luxações interfalângicas.

Lesões nas artes marciais: MEMBROS INFERIORES

Nas jovens atletas, a entesopatia a nível das inserções dos adutores na bacia e o conflito fêmoro-acetabular na articulação coxo-femoral, são as lesões mais frequentes e incapacitantes na área do quadril.

Nos joelhos as lesões mais comuns são, a bursite pré-patelar, a fratura e a luxação da patela, a tendinite patelar, a condropatia patelar, a síndrome da banda ílio-tibial, a rotura meniscal e a ruptura do ligamento cruzado anterior.

 

A nível da perna e do pé, a tenossinovite do tendão tibial anterior, do Aquiles e dos ísquio-tibiais, em conjunto com as fraturas por estresse do pé e da tíbia, são as lesões de sobrecarga mais presentes. As fraturas na tíbia, a entorse do tornozelo, as fraturas dos metatársicos e dos dedos do pé, são as lesões agudas que comprometem com frequência os atletas das diferentes artes marciais.

 

COMO SE PODEM PREVENIR AS LESÕES NAS ARTES MARCIAIS?

É muito importante que o praticante de artes marciais, quer tenha um envolvimento de lazer, quer competitivo, faça sempre no início de cada época, um exame físico e clínico e que respeite as recomendações propostas pelo médico especialista.

Sendo certo serem as lesões de sobrecarga frequentes e numerosas nas artes marciais, também é certo as mesmas poderem ser evitadas e até resolvidas com algumas mudanças técnicas nas rotinas do treino e dos combates.

A prevenção em geral destas lesões deve fundamentar-se sempre na adequada adaptação do atleta à sua modalidade. Este é sempre o primeiro procedimento a ter em conta, não só para se conseguir um bom desempenho, mas também para se prevenirem as lesões mais frequentes.

Além disso, um programa de aquecimento e bem assim de “arrefecimento”, respectivamente antes e depois da prática da atividade física, deverá ser sempre respeitado.

Para a prevenção das lesões de sobrecarga em particular na coluna lombar, devem os atletas apoiar-se num programa de treino de reforço muscular com bastante regularidade.

Definitivamente, a prevenção destas lesões deve apoiar-se ainda no bom senso do atleta e do treinador ou preparador físico, ao longo do desenvolvimento do treino. A pressão destes, no sentido do treino excessivo, terá que ser limitada.

Sempre que surgir um sinal de alarme (DOR), sinalizador de uma eventual lesão de sobrecarga, a suspensão imediata da atividade deverá ser a norma e repouso.

Quanto a prevenção das lesões agudas e tendo em conta o seu aparecimento súbito e fortuito, deve fazer-se respeitando: as normas gerais e as limitações pontuais da modalidade durante os combates ou durante os treinos; o respeito com os outros atletas; um regular programa de alongamento músculo-tendinoso associado com um treino proprioceptivo global dos membros inferiores.

É ainda muito importante o atleta aprender a conhecer o seu corpo, de modo a não ter a tentação de ultrapassar as suas capacidades funcionais.

 

Saiba o que é edema ósseo >

 

MUITO BOM! VOCÊ LEU TODO O CONTEÚDO. Ficou alguma dúvida? Deixe uma pergunta nos comentários abaixo, que será respondida.

 

Compartilhe nas redes sociais

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn

Descubra mais sobre Dr. Márcio Silveira: Ortopedista Especialista em Traumatologia Esportiva, Joelho - Adulto e Infantil - e Idoso

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading